Saúde de A a Z

SAIBA AQUI CARACTERÍSTICAS, SINTOMAS, CONSELHOS SOBRE DIVERSOS TEMAS DE SAÚDE

Alergias - Saiba o que fazer para prevenir as mais comuns

Há alergias e… alergias. É bom saber o que as distingue e como identificar as diferentes causas. Para melhor prevenir ou aliviar.

Uma alergia é uma resposta exagerada do organismo ao entrar em contacto com certas substâncias do ambiente que nos rodeia. As alergias afetam cerca de um terço da população.

 

Essencialmente as alergias ocorrem quando o nosso sistema imunológico produz anticorpos que identificam uma substância comum como sendo agressiva e estranha ao organismo. Estas substâncias são chamadas de alergénios e existem em grande variedade.

Principais alergénios:

  • - pólenes
  • - ácaros do pó
  • - bolores
  • - pêlo e penas dos animais
  • - alguns alimentos
  • - alguns medicamentos

Ao chegar a primavera surgem, com ela, as conhecidas alergias aos pólenes. No entanto, são diversas as alergias que nada têm a ver com a sazonalidade e estão presentes o ano inteiro. Seja qual for o caso, é preciso saber lidar com os sintomas e tratar a alergia. E se for possível preveni-la, melhor ainda.


A gravidade das alergias depende de pessoa para pessoa. E as reações alérgicas revelam-se de modo diverso, podendo afetar as vias aéreas, os olhos, a pele e o sistema digestivo.

Os sintomas da alergia podem ser intermitentes ou persistentes. E, se forem persistentes, podem manifestar-se de forma ligeira, moderada ou grave.

Existem medicamentos que aliviam alguns sintomas e outros que permitem controlar a reação alérgica. No entanto, os medicamentos não evitam que a alergia regresse após nova exposição ao alergénio. É importante tratar, mas é igualmente importante manter a alergia controlada.


Em função do tipo de alergia as medidas de prevenção passam por:


Alergia ao pólen

  • Evite passeios nos dias mais quentes, secos e com ventos fortes.
  • Mantenha portas e janelas fechadas.
  • Ligue o sistema de ventilação com filtro para pólenes quando andar de carro.
  • Tome um duche antes de se deitar para remover o pólen da pele e cabelos.

  • Alergia aos ácaros
    • Mantenha a casa livre de pó: remova alcatifas e carpetes, aspire com frequência e proteja o colchão e almofadas com coberturas de material microporoso.
    • Troque as cortinas por estores.
    • Lave a roupa de cama com frequência e a altas temperaturas (superior a 60ºC).

  • Alergia aos bolores

    • Retire as plantas de casa.
    • Lave com regularidade as cortinas da banheira e os vidros da casa-de-banho
    • Areje a casa.
    • Se necessário, recorra a um desumidificador.

    Alergia ao pêlo dos animais

    • Evite o contacto com o pêlo de animais.

    Alergia a um alimento

    • Leia com atenção os rótulos para confirmar se contêm ou não o alergénio.
    • Nos restaurantes informe-se sobre os ingredientes do prato que escolheu.

    Alergia a algum medicamento

    • Avise o seu médico e o seu farmacêutico sempre que precisar de medicação.
    • Faça-se acompanhar de um cartão com a lista de medicamentos a que é alérgico.




Dias de Inverno - Mais vale proteger

Quando as temperaturas baixam, a saúde pode ser ameaçada. Conhecer os riscos e saber como preveni-los é meio caminho andado para ter um inverno saudável.



Quando o frio aperta!

O inverno pode ser uma ameaça para a saúde. Quando o frio aumenta  e o vento sopra com mais força, manter o corpo quente e seguro é fundamental. 


Existem riscos associados a esta época do ano:


Frieiras

Uma reacção anormal da pele ao frio faz com que as extremidades - nariz, orelhas, dedos das mãos e dos pés - fiquem inchadas e avermelhadas, causando uma sensação de queimadura e até dor. Um aquecimento brusco após permanência ao frio tem o mesmo efeito, agravado em pessoas com problemas de circulação sanguínea.

Queimaduras do gelo

Mais frequentes nas regiões do país onde neva, afectam sobretudo as extremidades, que perdem cor e a sensibilidade.

Hipotermia

Acontece quando o corpo é exposto a frio intenso por longos períodos de tempo e começa a perder calor: quando a temperatura corporal desce abaixo dos 35 ºC, o cérebro pode ser afectado e a pessoa deixa de ser capaz de pensar, perdendo rapidez de raciocínio.

Incêndios e intoxicações

Podem ocorrer por monóxido de carbono devido ao uso de lareiras e aparelhos de aquecimento em ambientes fechados.

Quedas e acidentes

De viação devido à chuva, ao gelo e à neve.


Atenção redobrada!

Manter o corpo quente é importante para todos e, em particular, para alguns grupos de pessoas, devido à fragilidade do seu organismo ou ao modo de vida: 

 - Bebés e crianças, perdem calor mais facilmente do que os adultos;

 - Idosos, têm menor percepção do frio, e menor capacidade de resposta cardiovascular;

 - Doentes crónicos, sobretudo se forem de doenças: cardíacas, diabetes, respiratórias, reumáticas, da tiróide...

 - Pessoas com perturbações de memória ou problemas de saúde mental;

 - Pessoas com problemas de alcoolismo e toxicodependência - o álcool aquece o corpo, mas diminui a capacidade de reter o calor;

 - Pessoas que se movem com dificuldade;

 - Pessoas como os sem abrigo;

 - Pessoas que trabalham no exterior (trabalhadores da construção civil, jardineiros, carteiros, pescadores, entre outros);

 - Pessoas que viajam com frequência para destinos mais frios e praticantes de desportos de inverno.

 


Para ajudar a aquecer!!


Portugal é um país de Invernos tradicionalmente moderados. De quando em vez, o país é assolado por uma vaga de frio. O melhor é não correr riscos e zelar pela sua saúde e segurança, em casa e na rua:


- Agasalhe-se: vista várias peças de roupa que sejam fáceis de tirar, para facilitar a transição entre os ambientes exterior e interior;

- Mantenha-se seco;

- Cubra a cabeça, utilizando um chapéu ou um gorro que tape as orelhas, proteja as mãos com luvas e use calçado adequado para evitar perdas de calor e seguro em pisos escorregadios;

- Previna as frieiras cobrindo as extremidades com roupa preferencialmente de lã;

- Hidrate a pele;

- Tome bebidas e refeições quentes, evitando as bebidas alcoólicas e com cafeína; 


- Mantenha-se activo e estimule a circulação sanguínea com pequenos movimentos de braços e pernas;

Vede bem portas e janelas;

- Mantenha o ambiente nos 20-21ºC: não aqueça demasiado a casa, para prevenir mudanças bruscas de temperatura;

- Esteja atento aos boletins meteorológicos e aos avisos das autoridades: as vagas de frio são previsíveis com alguma antecedência.



Aconselhe-se connosco.


Fonte: InfoSaúde (01/2017)




vacinaçao

Gripe - o essencial da prevenção e do tratamento

A gripe bate-nos à porta todos os anos, principalmente no Inverno. Antes que ela chegue, defenda-se: saiba como preveni-la, quais os sintomas e como se trata.


Gripe é...

É uma infecção respiratória provocada pelo vírus Influenza. Transmitido pelo ar, nas gotículas expelidas quando se espirra, tosse ou simplesmente quando se fala, não implica contacto físico para haver contágio. Quando infectadas, as pessoas espalham vírus contagiando outras pessoas, mesmo antes de terem sintomas, que apenas surgem ao fim de 2 a 4 dias.

Os sintomas da gripe manifestam-se de forma súbita: primeiro arrepios, febre alta (38º – 40ºC), dores musculares, articulares e de cabeça. Só depois surgem as queixas respiratórias, como tosse seca ou com expectoração, garganta irritada e dorida, olhos inflamados, nariz congestionado ou a pingar.

Nas crianças são também frequentes náuseas, vómitos e diarreia, bem como prostração, sobretudo nas mais pequenas. A febre tende a ser mais elevada e podem desenvolver-se infecções a nível dos ouvidos (otite).

A gripe partilha sintomas com as constipações, como a diferença de que se declaram subitamente, são mais graves e afectam mais profundamente o sistema respiratório.

Benigna, mas...

É, geralmente, benigna, mas importa tratá-la, sob pena de evoluir para uma doença respiratória mais grave. A sua complicação mais frequente é a pneumonia.

Com uma duração de 5 a 7 dias o seu tratamento é dirigido aos sintomas. As alternativas possíveis, sob recomendação, médica ou farmacêutica, incluem:

-  Antipiréticos e analgésicos - para febre e dores;

-  Antitússicos – para tosse seca;

-  Expectorantes – para tosse com expectoração;

-  Descongestionantes – para a congestão nasal (nariz tapado).

Existem também fármacos antivíricos usados na prevenção e no tratamento da gripe: de prescrição médica, devem ser tomados no primeiro dia da infecção e ajudam a atenuar os sintoma, diminuindo a duração da doença e o risco de complicações.

Os antibióticos NÃO são úteis no tratamento da gripe, pois actuam só sobre bactérias. São apenas usados se a gripe evoluir para uma infecção bacteriana (por exemplo pneumonia).

Além dos medicamentos deve-se: ingerir líquidos em abundância, repousar, alimentar-se correctamente, evitar mudanças de temperatura, permanecer num espaço arejado.


PREVENIR é (também) Vacinar

A vacina deve ser tomada entre Setembro a Novembro, oferecendo protecção apenas por um ano pois o vírus modifica-se, surgindo todos os anos com uma face nova. É principalmente recomendada para pessoas com:

– 65 ou mais anos, sobretudo em centros de dia, lares ou com internamento prolongado;

– mais de 6 meses (bebés) e história de doenças respiratórias;

– doenças crónicas dos pulmões, coração, fígado, rins ou diabetes, mesmo que estejam grávidas ou a amamentar;

– sistema imunitário deprimido;

– profissões na área da saúde ou que cuidam de idosos ou doentes;

Não se podem vacinar pessoas com história de reacção alérgica à vacina, com alergia ao ovo (que está em quantidades mínimas na vacina), pessoas que estejam constipadas ou com gripe, crianças com menos de 6 meses.


A vacina oferece uma protecção elevada, diminuindo a probabilidade de ter gripe, a gravidade dos episódios e as suas complicações. Além disso, tem poucos efeitos secundários: um ligeiro incómodo no braço e, por vezes, alguma febre.


A FARMÁCIA GUARDIANO TEM AO SEU DISPOR UM SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO DA VACINA DA GRIPE, PRESTADO POR UM FARMACÊUTICO QUALIFICADO PARA O EFEITO.


A prevenção também passa por: evitar o contacto directo com doente, limitar a presença em espaços fechados e com muitas pessoas e adoptar alguns cuidados de higiene para não transmitir o vírus (usar lenços descartáveis, tapar a boca quando espirra, lavar as mãos depois...)